"(...)você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente (...)"
"Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar de remar também."
Ontem fez 40 anos do último e mais vendido disco dos Beatles: Abbey Road. O clima tenso que se passava entre eles tinha desaparecido e esse último trabalho foi feito para finalizar a carreira da banda e feito como nos velhos tempos, com todos juntos fazendo o que mais sabiam: fazer música sublime. Há muitas histórias em torno da arte da capa e claro, isso só foi mais uma das genialidades dos rapazes. Minha faixa favorita é Come Together, que abra o disco.